Para uma expressiva adesão em sectores públicos e privados aponta também o balanço da greve geral no distrito da Guarda. É disso exemplo a determinada e corajosa adesão de 50% dos trabalhadores do contact center da EDP em Seia, na sua grande maioria jovens trabalhadores que mais uma vez aderiram à greve.

Na administração pública foram muitos os serviços onde a paralisação foi significativa, desde o ensino (escolas encerradas ou com expressivas adesões por todo o distrito), aos serviços de saúde (com adesões a 100%, como foi o caso dos enfermeiros nos Hospitais de Seia e da Guarda ou ainda no centro de saúde de Foz Coa). Realce ainda para a adesão no Parque Arqueológico de Foz Coa onde mais de 80% dos trabalhadores aderiu à greve.

Na administração local houve também fortes adesões como na Câmara do Sabugal (100% nos administrativos), na Câmara da Guarda (100% no sector operário) ou nas câmaras de Seia, Manteigas e Gouveia, todas elas com elevadas participações.

Realizou-se ainda uma concentração na cidade da Guarda onde foi expresso o repúdio por esta política de exploração e exigida uma política alternativa.